Mostrar mensagens com a etiqueta a luz nas telhas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta a luz nas telhas. Mostrar todas as mensagens

12.4.06

Tinha feito um post com muitas linhas todas a dizer que não vou regressar a Madrid este ano. E de facto não vou. Mas depois apaguei tudo porque é coisa que não interessa a ninguém. E na verdade era eu a reagir mal (para quem inseriu no programa de saídas de 2006 fingir que Madrid não existe) ao facto de ter descoberto que o Thyssen está com uma temporária chamada

VANGUARDIAS RUSSAS

com obras de Kandinsky, Goncharova, Lariónov, Malévich, Popova, Gabo, Tatlin, Kliun, Chagall, Filónov, Matiushin e Ender.

Até 14 de Maio:

«Durante las primeras décadas del siglo xx, la Rusia imperial —que pronto iba a convertirse en Unión Soviética—, experimentó una profunda transformación de su sociedad. En ese periodo de convulsión política y cultural, de ruptura con la concepción positivista del mundo propia del siglo xIx, tuvo lugar un importante renacimiento cultural que se manifestó tanto en las artes visuales como en la literatura y las artes escénicas.

Una serie de poetas y pintores, con una postura abiertamente radical, apostaron entonces por un lenguaje totalmente innovador con el que querían abrir el camino a un mundo nuevo. La vida artística rusa se llenó de exposiciones programáticas, encendidos manifiestos y declaraciones teóricas, al tiempo que se sucedían numerosos movimientos de vanguardia, algunos derivados de las influencias foráneas, como el cubofuturismo o el rayonismo, y otros genuinos de la nueva Rusia revolucionaria, como el suprematismo o el constructivismo.

La exposición se propone ofrecer una visión sintética de este periodo y abarca una amplia selección de obras y manifestaciones artísticas de naturaleza heterogénea y diversa, desde la pintura y la escultura, hasta la fotografía, el diseño gráfico y las artes aplicadas. El arco cronológico que abarca se sitúa entre 1907 y 1935, y está organizada a través de cinco secciones diferenciadas

30.9.05

O primeiro fantasma do Outono

Há uma espécie de lei inexplicável no meu corpo: à medida que o sol desaparece, preciso mais e mais de pintura. Quando os dias estiverem mesmo curtos, é provável que retome a pilhagem do Thyssen-Bornemisza (interrompida aqui), se outras entretanto não forem inauguradas.

Agora lembrei-me só da primeira vez que vi isto:


El Greco, La Fabula [1570/77; Prado]

La Fabula está no Prado a seguir a um umbral que separa duas salas. A sala que se abandona já é d'El Greco. Aquela em que se entra acaba a colecção e tem, à esquerda, saída para uma nave central do museu. La Fabula fica à direita, logo a seguir a esse umbral. É um quadro pequeno. Quase não se dá por ele. Ou corre-se o risco de não se dar por ele. Apaixonei-me assim que o vi. Comove-me imensamente. Se um dia todas as coisas que me fazem regressar a Madrid desaparecessem, ir ver La Fabula seria ainda assim razão bastante para continuar a lá ir. Aliás, neste momento, em que o quadro intensamente me submerge, não me ocorre razão melhor para o fazer.

tralha

cavaleiros electrónicos

oscavaleiroscamponesesATyahooDOTcom

camponeses