28.3.05

I se-e-es I

A terna indiferença do mundo, que Meursault à beira da morte adorava, exige um mundo. E, no mínimo, Sísifo exige uma montanha, uma pedra, dois braços, duas pernas, força, dias com sol que o preservem, noites amenas. O absurdo exige um mundo isento de sentido, mas esse mundo é um mundo habitado, consciente: o absurdo tem de ser pensado. Ok, ok. Eu e os meus exageros. Mas que faço eu a estes anos todos de céu enquanto a Terra se consome? Sonho com Thalassa?

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