1.7.05

Post em modo tartaruga



Há duas noites revi o Saraband. É tão bonito. Eu podia viver nos filmes de Bergman. Podia viver no Saraband. Podia ir passar férias ao Mágico (o chão, no fim, devia estar molhado, tinha de estar molhado). Quando quisesse o horror e a beleza absolutos, ia ver os penitentes ao Sétimo Selo. Quando quisesse cor e espanto, Botticelli e Vermeer, a confirmação da alegria, o choque da mortificação, ia passar o Natal a Fanny & Alexander. Quando dormisse, sem sonhos, quando deixasse de saber quem sou, regressaria ao Persona, para me lembrar da máscara e do silêncio.

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