24.11.05

No Direction Home



Quando me sugeriram que o visse não pensei nisso muito a sério. Tinha uma relação agradável com a música de Bob Dylan: gostava muito, mas sem grandes ondas. Lia-o muito mais do que o ouvia. Porque veria eu um filme-documentário sobre Dylan? Sim: porquê? Porque sim.

Mas não fui fulminada porque sim. Embora também não saiba muito bem o que me aconteceu. Nem interessa. Pode haver sempre um momento - que não era antes - em que podemos, finalmente, receber qualquer coisa. Assim uma HERANÇA ENORMÍSSIMA. E o que é especialmente bom nesta é que eu, sendo certo que não vou acabar, ainda mal comecei.

Seguem-se dois posts. Um é um recorte de uma das partes mais deliciosas do filme: as variações sobre anúncios de serviços. O outro é som e poesia furiosa. E pensar que passei tanto tempo a lê-lo em silêncio. Como fui eu capaz? Como, mEU dEUS, como? Vou postar e depois vou punir-me com um chicote.

Boa noite.

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