1. Sou viciada nisto. Ter uma fotografia e ficar horas a vê-la. Ter saudades. Tê-la em casa. Melgar quem chega. Livro no colo. Há meses, esta (as outras, aqui).
2. Ainda não houve um dia em que viesse aqui e me apetecesse mesmo ter as divas aos gritos. Mas vai apetecer. É uma questão de tempo. Vou postá-las e deixar o rascunho à espera de um momento ideal-zen.
3. Não gosto de acordar cedo aos domingos.
4. Não gosto de ainda não ter dito
PÁRA TUDO!
porque há um livro novo de José Carlos Fernandes nas livrarias (e cá em casa) há um mês e tal ou mais. Tudo porque ainda não me senti capaz de exprimir convenientemente o meu entusiasmo. E, confesso, porque tenho uma certa inveja: estes desenhos, estas histórias, esta poética (sim), existem para toda a gente. Queria-os só para mim. É o nº 5 da Pior Banda do Mundo.
Como prosseguir com este irracional egoísmo? Factos da maior relevância ligados a cartas em cadeia ou ao movimento cinófobo de libertação trarão um Natal mais feliz a milhares de pessoas. A algumas, uma certa salvação e não pouco desespero: estes livros são, na verdade, uma miragem. Mas havia um montinho generoso deles na Fnac do Chiado há dois dias, que eu vi (e antes tinha deixado de haver e antes ainda havia). Há que (também a eles) infiltrá-los nas casas.
O Cinema Prestige aguarda o país e o mundo.
