5.10.05

Paisagens de carne

Descobri Nicolas Lampert aqui, na apresentação de Becoming Animal. Eram treze artistas, a minha costela martin-parriana decidiu por mim a inclinação mais intensa. Não penei nada na busca que se seguiu: Nicolas Lampert tem uma página belíssima muito fácil de encontrar (Levaram-me lá as meatscapes e são elas que continuam a prender-me mais, mas um dia destes terei de roubar outras coisas... se calhar, ainda hoje :D).



Meatscapes concepts:

• Where does the food we consume come from? How does an understanding or lack of understanding of the process of food production, particularly meat, impact our individual decisions in what we decide to consume?

• What are the larger implications of being connected/disconnected with our food source?

• Is consumerism a passive or participatory activity?

• Why are the people in the images disengaged, nonchalant by the massive piles of meat?

• What is the role of the monument? Are these images monuments to meat?

• What are the politics, power dynamics of eating animals?

© Nicolas Lampert

Há tempos li na Filosofia & Educação um ensaio mesmo giro sobre a questão da alimentação vegetariana. Ainda assim, a seriedade do texto e a serenidade da exposição não me abalaram/convenceram/tocaram quase nada em comparação com as meatscapes, que colocam um chorrilho de questões, todas notoriamente pesadas. Uma das quais nem consta dos itens enunciados por Nicolas Lampert: a exacta dimensão da morte na alimentação, que, não, não é do tamanho de um bife.

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