Dias muito citadinos. Dias pequenos. Casas a mais, ruas a mais. Não consigo encontrar espaço dentro dos dias. Nem sequer na diagonal. É lixada a memória do corpo, a memória do tacto. Consciência maior do céu e dos movimentos do ar, ainda assim - gosto. Cheiros a mais. Também há um silêncio dos cheiros, é quase absoluto, eu não sabia - é largo, antigo, granuloso. Não é que esteja muito preocupada com isso, mas não sei o que fazer a este espaço todo dentro dos olhos.
Já o peixe, que é outra história, veio daqui.