8.3.06

Nómadas e instalações de versos

Há as hesitações, o não saber. E há os poemas onde vivemos antes, depois, e entretanto - entretanto é o melhor tempo para continuar a viver nos poemas. E acho que é o melhor tempo para os revisitar. Esta manhã li alguns, todos de Dylan Thomas. Agora trago um enrolado à volta do pescoço, não quer sair.

The force that through the green fuse drives the flower
Drives my green age; that blasts the roots of trees
Is my destroyer.
And I am dumb to tell the crooked rose
My youth is bent by the same wintry fever.

The force that drives the water through the rocks
Drives my red blood; that dries the mouthing streams
Turns mine to wax.
And I am dumb to mouth unto my veins
How at the mountain spring the same mouth sucks.

The hand that whirls the water in the pool
Stirs the quicksand; that ropes the blowing wind
Hauls my shroud sail.
And I am dumb to tell the hanging man
How of my clay is made the hangman's lime.

The lips of time leech to the fountain head;
Love drips and gathers, but the fallen blood
Shall calm her sores.
And I am dumb to tell a weather's wind
How time has ticked a heaven round the stars.

And I am dumb to tell the lover's tomb
How at my sheet goes the same crooked worm.

[notas mais ou menos a despropósito: uma, hoje no Poemário da Assírio é dia de Al-Mu’Tamid; duas, hoje é o dia das gaijas \o/; três, hoje também é dia de ir buscar slides novos; quatro, http://www.undermilkwood.net]

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